sábado, 27 de junho de 2020

New Game Plus The Last of Us Part II

New Game Plus The Last of Us Part II

Kurt Margenau de The Last of Us Part II faz grandes elogios ao SSD ...

Olá a meu doubles, vocês estão bem? Primeiramente me perdoem pela demora desta análise, mas eu não irei de fazer mesmo assim. E hoje iremos conferir um dos jogos mais aguardados desse ano e se pá da geração atual de consoles o The Last of Us parte II, será mesmo que a continuação de um jogo tão marcante para mim e para muita gente, realmente é boa? Então prepara a sua mochila, afina esse violão e seja longa a sua sobrevivência e rápida a sua morte.

 

Gameplay.

Vamos começar diferente de novo, já que a história desse jogo é um ponto muito importante, mas ao mesmo tempo controverso. Logo vamos tratar dos aspectos técnicos. A jogatina de The Last og Us 2 é impecável, é mais fluida e dinâmica que o primeiro título, e isso dá pela melhoria nos movimentos dos personagens e adições de novos movimentos com o de deitar no chão e se rastejar pelos arbustos e em baixo de carros, abrindo um leque maior de abordagens de como passar um trecho de diferentes formas e caminhos.  Assim como no primeiro jogo, temos a escolha de como confrontar os grupos de inimigos, mas no 2 eles melhoraram o aspecto da furtividade , que foram adicionados o silenciador que permite o abte da pistola sem alertar seus inimigos, além do movimento de rastejar que facilita na hora de atravessar trechos de muita vegetações e muitos obstáculos baixos impedindo a visão dos seus inimigos,  e também a fuga, que está mais dinâmica que antes, onde você atravessa vários comboios de inimigos até chegar na área segura, até lá se prepara para desviar de balas, pular, atordoar inimigos e talvez os 3 ao mesmo tempo ou enquanto tenta se esconder para continuar com o combate furtivo.

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 (Silenciador 

Cenários/Gráficos

Os gráficos desse jogo são incríveis é de cair o queixo, se não o melhor mais um dos melhores gráficos da geração. O efeito da fumaça saindo das bombas e esporos dos infectados, mostrando as partículas se dissipando no ar, a agua com o movimento das ondas com o motor do barco. Além da brutalidade gráfica que está muito realista, o sangue saindo do pescoço dos inimigos, a explosão da cabeça dos inimigos por uma arma ou um chute. Essa brutalidade é justificável para a imersão do universo do título e nunca é gratuita, ela está presente para chocar o jogador e sentir a dor das personagens e nesse aspecto eles acertaram em cheio, um verdadeiro headshot!          

Os cenários do jogo estão uma obra prima, em muitos momentos você irá parar só para admirar seus cenários.  A Seattle pós apocalíticos que eles criaram, cheio de mato e alagada, está lindíssima além dos outros cenários que estão lindos também, ricos em detalhes, tanto nos aspectos de luz e sombra e nos objetos e estabelecimentos abandonados. Naughty Dog explica por que The Last of Us Part II não é jogo de ...

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Inimigos

No TLOU 2 (The last of us 2) os inimigos também cumprem uma função narrativa e imersiva, principalmente os inimigos humanos, já que quando um deles percebem o sumiço de um ou a morte de outro eles gritam pelo seu nome como, James, Marta e entre outros, assim o jogo humanizam seus inimigos não sendo apenas simples alvos de tiro andantes. Porém a um problema nesse aspecto, já que a proposta é humanizar seus inimigos, o jogo tem poucos modelos de inimigos, ou seja não é comum você matar o mesmo inimigo 3 vezes na mesma área, no primeiro jogo isso não era um problema tão visível, já que os modelos não eram tão realistas como aqui, logo você memoriza os rostos dos seus inimigos por serem muito realistas podendo tirar um pouco a sua imersão. Outro inimigo na parte dos humanos são os cachorros, nos quais farejam você e denunciam a sua posição, um detalhe interessante, quando o dono do cão morre ele começa a chorar pela vida de seu dono (eu fiquei mal depois de ver essa cena, é muito triste...)

Agora temos os inimigos infectados, além dos anteriores; Corredores, são os zumbis comuns, os Estaladores são cegos e se guiam pelo som e a sua mordida é fatal, o Baiacu, um infectado gordo que lança esporos ácidos. Os novos temos, os Espreitadores, é um meio termo de corredor e estalador, no qual ele é mais furtivo e alerta a sua localização para os demais infectados na área, além de se esconder de você sempre, o Trôpego que é um Baiacu que em vez de lançar esporos ele te ataca com as mãos e explode quando morre.  

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(na legenda está errada são espreitadores mesmo) 

Som/Trilha sonora

O som desse jogo é algo assustador de bem feito, cada piso diferente que os personagens pisam possuem sons diferentes, os tiros das armas em lugares abertos e fechados são diferentes (eu falei muito “diferente”... Mas é como a vida real você sente a diferença...) Cada som, ruído, entrega uma experiência tão imersiva que é impossível você jogar esse jogo sem usar fones de ouvido ou headset!

A trilha sonora está impecável, o Gustavo Santaolalla está de volta com seus solos no violão e viola e com alguns remixs da trilha do primeiro jogo que é de emocionar e arrepiar a cada vez que ela se faz presente. Além de que aqui a um simulador de violão onde dá para tocar músicas de verdade é só questão de costume dos controles que não são muito precisos, mas qual é um extra muito legal (eu consegui tocar algumas músicas modéstia à parte)  

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Historia

Agora chegamos na parte controversa, a história que antes de qualquer comentário, ela é muito boa, mesmo possuindo alguns problemas de roteiro, não estraga essa narrativa muito cativante e tensa, na qual a forma como ela é contada é genial, além da sua mensagem que é ainda mais relevante. Eu admito que muitos talvez não irão reconhecer a qualidade dessa narrativa, mas no mínimo temos que concordar que ela é muito corajosa em realizar alguns fatos que para muitos seria impensável, onde o efeito dela é deixar o jogador com raiva das escolhas dos personagens e só vendo o resultado que o ódio faz, já que a grande mensagem do jogo é, o ódio você não ganha nada mas perde tudo. 

 

Com tudo The Last of Us parte 2 é um excelente jogo, onde me emocionou e me deixou tenso e perplexo durante 29 horas, onde sua narrativa mesmo com seus erros me agradou bastante e seu gameplay fluido e gostoso de se jogar contribuem para a experiência que é uma das melhores da 8º geração dos videogames.

Por isso tudo e pelos aspectos mencionados que The Last of Us parte 2 recebe do Double Ls a nota 9,5 

 

Muito obrigado por lerem até aqui, qualquer dúvida crítica ou sugestão deixem nos comentários. Se gostou compartilhe com seus amigos, assim você divulga o Double Ls pelo mundo a fora.

Também temos o Instagram @Double_ls_analise e temos um canal no Youtube Double Ls!

Eu irei postar alguns videos complementares as minhas analises aqui!  

The Last of Us Part 2: Saiba o horário que o jogo estará disponível

 

Bom agora falarei de alguns pontos da história que me afetaram de certa maneira no jogo então terá spoliers a partir daqui então vamos lá!

 

O 1º jogo marcou muitas pessoas inclusive a mim, e eu me identifico com a personagem Ellie em alguns aspectos, onde a mesma não conheceu seu pais e de alguma forma encontrou outra pessoa para assumir essa função onde ela não tinha mais. Logo quando vemos a morte do Joel, que tem alguns problemas nas condições que o levaram até aquele ponto, eu pessoalmente fiquei muito chocado e afetado de certa forma por eu me identificar pessoalmente com os personagens, e me fez refletir, onde a última conversa dos 2 eles estavam um pouco brigados ainda e de repente o Joel morre e ela não teve a chance de se despedir e isso foi muito chocante, já que a personagem Ellie  perdeu todas as pessoas que amavam tanto a Rillie e a Marlene de certa forma. Logo o sentimento ódio que ela sentiu é muito bem justificado, ao decorrer do jogo e quando matamos os amigos da Abby. Mas esse ódio se torna obsessivo e ela acaba por consequência ocasionando a morte do seu amigo Jessie. Por outro lado, temos a Abby que perdeu seu pai igualmente como a Ellie perdeu, e ela tem a mesma jornada de ódio e vingança que a Ellie, e quando finalmente ela se vinga matando Joel o assassino do seu pai ela fica de certa forma em paz, porem um pouco atormentada. E quando vemos a Abby quase matando a namorada da Ellie a Dina ela percebe que ela se vingar de novo como ela fez com seus amigos não adiantaria ela continuaria alimentando esse ciclo do ódio, e ela deixa para lá e vai viver sua vida em paz. Porém Ellie não está satisfeita mesmo com uma vida confortável com a Dina e seu bebe ela não viveria em paz até ter certeza de que a Abby iria morrer nas próprias mãos dela. E finalmente quando ela quase morre tentando chegar até a Ellie ve a Abby presa e desnutrida, mas mesmo assim ela força a Abby a lutar, mesmo vendo que a Abby só queria viver em paz. No ápice da luta Ellie percebe que isso tudo que ela fez não iria trazer o Joel de volta, e quando ela percebeu perdeu seus dois dedos, assim deixando a Abby ir embora. Nessa luta a Ellie perdeu a conexão que ela tinha com o Joel que era o violão e quando ela chega na casa dela e a Dina foi embora e ela tenta tocar violão e não consegue é uma cena muito forte e mostra que com o ódio não se ganha nada, mas se perde tudo, e a Ellie perdeu tudo...

 

Espero que tenham gostado dessa parte de spoilers não sei se ficou muito boa, mas eu queria me expressar sobre a mensagem do jogo que é fantástica. E uma boa notícia é que o Double Ls terá um podcast o Doublecast que está em pré-produção então por favor aguarde, e lá falaremos mais sobre esse jogo! Muito obrigo por lerem mais um pouco e nós vemos na próxima analise em breve! 


2 comentários:

  1. adorei sua abordagem, dissecando o jogo em todos os seus aspectos. Muito bom!!
    Confesso que ainda estou dividido quanto ao game kkkkk

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    Respostas
    1. Realmente o jogo dividiu muitas pessoas, mas um ponto que eu esqueci de mencionar que a própria desenvolvedora disse pra os jornalistas para analisar esse jogo não como um jogo divertido mas sim como uma obra imersiva e impactante

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