domingo, 17 de abril de 2022

 

Fim de Sessão Marighella

 

Olá a todos e eu voltei, não vou falar que é pra ficar porque dá ultima vez não fiquei. Enfim espero que agora eu consiga conquistar vocês novamente com a palavra do Double Ls!!! E hoje vamos para um filme que eu gostei bastante, a minha volta aos cinemas Marighella. 

Marighela é um filme histórico não no sentido de ele retratar um fato histórico por meio de uma ficção, mas sim pelo momento no qual ele foi lançado no Brasil e de sua importância política, marcando o fim de um período do cinema nacional e abrindo as portas para o início de uma nova, esse é Marighela.

Antes de começarmos a analisar o filme em si é impossível para mim não falar sobre o que está entorno do filme, já que o filme de Wagner Moura foi muito politizado pelo governo brasileiro e seus apoiadores por tratar da ditadura militar no Brasil. Mas o longa Marighela em si não é um filme político, é só um filme que conta por meio da ficção a história de um homem que liderou uma guerrilha armada, entretanto o assunto do golpe militar é um grande monstro que assombra o pais até hoje, e com sigo muitos assuntos não resolvidos e negações sobre os fatos e por isso quando Wagner traz as telas essa realidade por uma mídia mais acessível, os apoiadores do regime, que ainda existe, ficam raivosos por tocar no assunto que pouco é falado abertamente pela população.

Mas falando do filme, Marighela é um filme de ação com elementos de drama, dirigido por Wagner Moura e roteirizado por ele e o Felipe Braga, inicialmente para ser lançado em 2019 porem foi lançado em 2021.

O enredo é bem simples, o ano é 1968 onde os militares no poder instituirão o AI 5 (Ato institucional 5) no qual dava aval a perseguir opositores e eliminar qualquer ideia contraria ao governo de forma legalizada pela lei vigente. Nesse contexto acompanhamos um homem nos seus 40 a 50 anos Carlos Marighela que se opõe às ideias do partido comunista, criando assim uma vertente de oposição armada. Um detalhe interessante do filme é que não acompanhamos a vida toda de Marighela, mas só uma parte e com isso é extraído os pontos mais tensos de sua trajetória de vida e dando liberdade do filme seguir a cronologia como desejar, principalmente no início do filme que tem alguns momentos de quebra na cronologia dos fatos que infelizmente não se estende, ficando só no início.

Um fato curioso é que eu conhecia Marighela pelos meus professores de história como um terrorista de um trem, e o assunto não passava muito disso e o filme começa apresentando o tal ato de terrorismo do trem, que são alguns planos sequencias bem interessantes, ditando a forma que a câmera irá se comportar durante todo o filme. A câmera aqui lembra muito o modo de filmar do cinema novo, a famosa “câmera na mão” onde vários momentos a câmera se movimentam semelhante ao personagem que estamos acompanhando e ser uma visão muito próxima dos personagens, com direito a alguns monólogos bem poéticos na reta final, além de mostrar bem de perto as reações das personagens dando a sensação que estamos do lado da pessoa. Falando nas personagens, os atores brilharam nesse filme, entregando uma fidelidade impressionante, em especial para Seu Jorge como Marighela que entregou a carga emocional necessária para essa personagem tão complexo, Bruno Gagliasso como Lucio o delegado que faz um grande papel antagônico que ao mesmo tempo compreensível , Bella Camero como Bella a jovem da guerrilha que em cenas de tensão e drama me deixou apreensivo e ansioso pelo próximo acontecimento  e por fim ela a Adriana Esteves como a Clara que demonstra a visão de quem está por fora do conflito todo no geral, demostrando o amor que ela sente por Marighela e medo por ele e por ela.

Outro fator que auxilia a atuação é o som, que é de grande impacto e bastante marcante, como a câmera é bastante dinâmica por vezes não vemos o que realmente está acontecendo com muita clareza, mas o som de socos, tiros, entre outros completam a cena na cabeça do espectador dando o mesmo impacto que seria vendo uma cena de tiroteio real, um exemplo muito bom disso são as cenas de tiroteio, em especial da fuga do banco, no qual raramente vemos os policias atirando já que a perspectiva da câmera está acompanhado os revolucionários mas o som batendo nos carros com a câmera se mexendo como se nós estivéssemos lá com eles na fuga, mentalmente o espectador consegue completar as lacunas que a câmera não mostra, usando seus outros sentidos para completar a narrativa.

Um dos assuntos centrais do filme além da vida de Marighela e a ditadura em si é como o próprio brasileiro é inimigo de si mesmo pois em vários momentos vemos os militares estadunidenses no filme sugerindo ou até mandando ações contra os rebeldes, mas sempre o delegado define uma forma mais cruel de “resolver” as coisas, ou seja, um brasileiro é mais violento contra um igual do que o próprio estrangeiro e chegamos no ápice dessa problemática em 2 momentos o primeiro é quando matam um embaixador dos EUA e o delegado diz que irá matar Marighela, não porque o estrangeiro quer mas sim porque ele genuinamente acredita que matar ele vai ser bom para o pais o outro é na cena de tortura onde ele deixa explicito que eles se divertem matando um brasileiro, “Eles estão matando um brasileiro”, essa questão se agrava até hoje onde grande parte dos próprios brasileiros vem a si mesmos com inferioridade e desprezo e tem a famosa frase “o ruim do Brasil é o brasileiro” será que é?

Já do lado de Marighela é bastante nítido a mensagem de que “você não está sozinho nessa luta”, onde passamos grande parte do filme com as personagens se questionando se o que eles estão fazendo realmente vale apena, se outros estão do seu lado, a insegurança de lutar com uma suposta maioria ideológica é imponente, e essa imponência e impotência do grupo é demonstrada a todo momento no longa com mortes de aliados e traições. Porem no final do filme ele traz uma mensagem de esperança onde os esforços não foram em vão, onde o brasileiro é o protagonista e podendo fazer a sua própria história, pode ser até clichê, mas da forma que é contado não entra no linear piegas ou nacionalismo barato.

Por fim Marighela traz um filme onde os atores e o som são seus destaques, o filme tem uma cena, logo no começo, o filho de Marighela no mar quando criança, o mar pode ter vários significados, mas irei utilizar o de início, nascimento. Esse filme para mim é um grande ponto final de uma era de filmes Brasileiros nos anos 2000 até aqui, com filmes apoiados majoritariamente pela a ANCINE, que na atualidade foi deixada de lado, sobrevivendo a base de aparelhos. Porem com os streamings e o próprio YouTube o cenário cinematográfico está mudando, e sustentando uma parte do cinema brasileiro, se isso é bom ou ruim só o futuro dirá. Assim como, o filho de Marighela está no mar à deriva o cinema brasileiro se encontra no mesmo lugar sem um rumo certo, porem renascendo do mar e resistindo.  

terça-feira, 29 de junho de 2021

Persona 3 4 e 5


Persona é uma franquia que eu gosto muito, porém não consegui falar de tudo que eu gostaria sobre os 3 jogos no geral mas consegui fazer uma boa síntese sobre oque é essa franquia. Espero que gostem :). 

sábado, 11 de julho de 2020

Maratonando Love is War

Maratonando Love is War

 Kaguya-Sama: Love is War. Andressa Harumy | by Andressa Harumy ...

Olá meus doubles, vocês estão bem? Espero que sim! Hoje teremos algo mais leve, já que depois de The Last of Us 2 eu preciso de algo para relaxar, um conteúdo água com açúcar. Bom e aqui está, Love is War onde quem se declara primeiro perde! Então prepara seu charme e acompanhe essa guerra que é só para dois!  

 

Enredo

A história tem uma premissa muito simples, acompanhamos o cotidiano do conselho estudantil de uma escola de elite japonesa (ah... dã... obvio que é japonesa...). No qual o presidente do conselho estudantil e sua vice estão apaixonados um pelo outro, porem ambos pensam que a declaração de amor é uma demonstração de fraqueza e submissão. Assim eles entram em uma guerra do amor para fazer o outro confessar seu amor. A história é bastante simples se assemelhando a uma sitcom com alguns episódios episódicos dando uma continuidade ao desenvolvimento dos personagens, e esse aspecto é muito bem feito durante as 2 temporadas, tornando essa guerra de declaração amorosa como algo secundário em muitos momentos não tornando cansativo de ser assistido, muito pelo contrário, a cada episódio você se diverte ainda mais.

 Kaguya-sama: Love is War manga survived a major turning point ...

 

Animação/direção

A parte técnica de Love is War é impecável, animação fluida e consistente, mesmo nas cenas de comedia que exigem deformações muito bruscas de uma cena para a outra, onde geralmente as animações são inconsistentes.

A direção também leva credito nesse quesito, já que cada take acelerado para gerar uma quebra de expectativa no final é bem-feita além do time cômico que está no ponto certo.

 

Kaguya-sama: Love is War - 08 - Anime Evo Kaguya-sama: Love is War 2 Scene trains - YouTube

Som/efeitos sonoros/ trilha sonora

O som geralmente não é o destaque nas animações japonesas (e isso é um erro enorme) e aqui não é diferente, a qualidade do som está na média nada relevante, porem a trilha sonora mesmo que boa ela não se destaca, mas é bem colocada quando precisa, tanto nas cenas de drama quanto as de tensão.

 

  Final

Com tudo Love is War é um anime acima da média, que cumpre muito bem o seu papel e mais, entregando uma obra divertida e cativante que recomendo a todos a dar uma conferida. Infelizmente o som é seu ponto “negativo”, mas as qualidades que ele demonstra ofuscam esse impecilio rapidamente.

Por isso que Love is War recebe a nota 9.5

 

Muito obrigado por lerem até aqui! Foi bem menor do que o de costume, estou testando o engajamento de vocês em relação ao tamanho das matérias, se possível comente sobre. Além de qualquer dúvida crítica ou sugestão deixem também nos comentários. Se gostou compartilhe com seus amigos, assim você divulga o Double Ls pelo mundo a fora.

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Muito obrigado e até a próxima! 

The Cheesecake of Conflict in KAGUYA-SAMA: LOVE IS WAR!

sábado, 27 de junho de 2020

New Game Plus The Last of Us Part II

New Game Plus The Last of Us Part II

Kurt Margenau de The Last of Us Part II faz grandes elogios ao SSD ...

Olá a meu doubles, vocês estão bem? Primeiramente me perdoem pela demora desta análise, mas eu não irei de fazer mesmo assim. E hoje iremos conferir um dos jogos mais aguardados desse ano e se pá da geração atual de consoles o The Last of Us parte II, será mesmo que a continuação de um jogo tão marcante para mim e para muita gente, realmente é boa? Então prepara a sua mochila, afina esse violão e seja longa a sua sobrevivência e rápida a sua morte.

 

Gameplay.

Vamos começar diferente de novo, já que a história desse jogo é um ponto muito importante, mas ao mesmo tempo controverso. Logo vamos tratar dos aspectos técnicos. A jogatina de The Last og Us 2 é impecável, é mais fluida e dinâmica que o primeiro título, e isso dá pela melhoria nos movimentos dos personagens e adições de novos movimentos com o de deitar no chão e se rastejar pelos arbustos e em baixo de carros, abrindo um leque maior de abordagens de como passar um trecho de diferentes formas e caminhos.  Assim como no primeiro jogo, temos a escolha de como confrontar os grupos de inimigos, mas no 2 eles melhoraram o aspecto da furtividade , que foram adicionados o silenciador que permite o abte da pistola sem alertar seus inimigos, além do movimento de rastejar que facilita na hora de atravessar trechos de muita vegetações e muitos obstáculos baixos impedindo a visão dos seus inimigos,  e também a fuga, que está mais dinâmica que antes, onde você atravessa vários comboios de inimigos até chegar na área segura, até lá se prepara para desviar de balas, pular, atordoar inimigos e talvez os 3 ao mesmo tempo ou enquanto tenta se esconder para continuar com o combate furtivo.

The Last of Us Parte II: quem é o vilão nessa história? | Análise ... (Rastejando)

 (Silenciador 

Cenários/Gráficos

Os gráficos desse jogo são incríveis é de cair o queixo, se não o melhor mais um dos melhores gráficos da geração. O efeito da fumaça saindo das bombas e esporos dos infectados, mostrando as partículas se dissipando no ar, a agua com o movimento das ondas com o motor do barco. Além da brutalidade gráfica que está muito realista, o sangue saindo do pescoço dos inimigos, a explosão da cabeça dos inimigos por uma arma ou um chute. Essa brutalidade é justificável para a imersão do universo do título e nunca é gratuita, ela está presente para chocar o jogador e sentir a dor das personagens e nesse aspecto eles acertaram em cheio, um verdadeiro headshot!          

Os cenários do jogo estão uma obra prima, em muitos momentos você irá parar só para admirar seus cenários.  A Seattle pós apocalíticos que eles criaram, cheio de mato e alagada, está lindíssima além dos outros cenários que estão lindos também, ricos em detalhes, tanto nos aspectos de luz e sombra e nos objetos e estabelecimentos abandonados. Naughty Dog explica por que The Last of Us Part II não é jogo de ...

The Last of Us 2 quebra recorde de pré-venda no varejo brasileiro 

 

Inimigos

No TLOU 2 (The last of us 2) os inimigos também cumprem uma função narrativa e imersiva, principalmente os inimigos humanos, já que quando um deles percebem o sumiço de um ou a morte de outro eles gritam pelo seu nome como, James, Marta e entre outros, assim o jogo humanizam seus inimigos não sendo apenas simples alvos de tiro andantes. Porém a um problema nesse aspecto, já que a proposta é humanizar seus inimigos, o jogo tem poucos modelos de inimigos, ou seja não é comum você matar o mesmo inimigo 3 vezes na mesma área, no primeiro jogo isso não era um problema tão visível, já que os modelos não eram tão realistas como aqui, logo você memoriza os rostos dos seus inimigos por serem muito realistas podendo tirar um pouco a sua imersão. Outro inimigo na parte dos humanos são os cachorros, nos quais farejam você e denunciam a sua posição, um detalhe interessante, quando o dono do cão morre ele começa a chorar pela vida de seu dono (eu fiquei mal depois de ver essa cena, é muito triste...)

Agora temos os inimigos infectados, além dos anteriores; Corredores, são os zumbis comuns, os Estaladores são cegos e se guiam pelo som e a sua mordida é fatal, o Baiacu, um infectado gordo que lança esporos ácidos. Os novos temos, os Espreitadores, é um meio termo de corredor e estalador, no qual ele é mais furtivo e alerta a sua localização para os demais infectados na área, além de se esconder de você sempre, o Trôpego que é um Baiacu que em vez de lançar esporos ele te ataca com as mãos e explode quando morre.  

The Last of Us 2: Nossas impressões após duas horas de gameplay

 THE LAST OF US, um jogão da porra | vem aqui rapidão 

(na legenda está errada são espreitadores mesmo) 

Som/Trilha sonora

O som desse jogo é algo assustador de bem feito, cada piso diferente que os personagens pisam possuem sons diferentes, os tiros das armas em lugares abertos e fechados são diferentes (eu falei muito “diferente”... Mas é como a vida real você sente a diferença...) Cada som, ruído, entrega uma experiência tão imersiva que é impossível você jogar esse jogo sem usar fones de ouvido ou headset!

A trilha sonora está impecável, o Gustavo Santaolalla está de volta com seus solos no violão e viola e com alguns remixs da trilha do primeiro jogo que é de emocionar e arrepiar a cada vez que ela se faz presente. Além de que aqui a um simulador de violão onde dá para tocar músicas de verdade é só questão de costume dos controles que não são muito precisos, mas qual é um extra muito legal (eu consegui tocar algumas músicas modéstia à parte)  

 The Last of Us 2: jogador toca Pink Floyd, RHCP e mais em violão ...

 

Historia

Agora chegamos na parte controversa, a história que antes de qualquer comentário, ela é muito boa, mesmo possuindo alguns problemas de roteiro, não estraga essa narrativa muito cativante e tensa, na qual a forma como ela é contada é genial, além da sua mensagem que é ainda mais relevante. Eu admito que muitos talvez não irão reconhecer a qualidade dessa narrativa, mas no mínimo temos que concordar que ela é muito corajosa em realizar alguns fatos que para muitos seria impensável, onde o efeito dela é deixar o jogador com raiva das escolhas dos personagens e só vendo o resultado que o ódio faz, já que a grande mensagem do jogo é, o ódio você não ganha nada mas perde tudo. 

 

Com tudo The Last of Us parte 2 é um excelente jogo, onde me emocionou e me deixou tenso e perplexo durante 29 horas, onde sua narrativa mesmo com seus erros me agradou bastante e seu gameplay fluido e gostoso de se jogar contribuem para a experiência que é uma das melhores da 8º geração dos videogames.

Por isso tudo e pelos aspectos mencionados que The Last of Us parte 2 recebe do Double Ls a nota 9,5 

 

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The Last of Us Part 2: Saiba o horário que o jogo estará disponível

 

Bom agora falarei de alguns pontos da história que me afetaram de certa maneira no jogo então terá spoliers a partir daqui então vamos lá!

 

O 1º jogo marcou muitas pessoas inclusive a mim, e eu me identifico com a personagem Ellie em alguns aspectos, onde a mesma não conheceu seu pais e de alguma forma encontrou outra pessoa para assumir essa função onde ela não tinha mais. Logo quando vemos a morte do Joel, que tem alguns problemas nas condições que o levaram até aquele ponto, eu pessoalmente fiquei muito chocado e afetado de certa forma por eu me identificar pessoalmente com os personagens, e me fez refletir, onde a última conversa dos 2 eles estavam um pouco brigados ainda e de repente o Joel morre e ela não teve a chance de se despedir e isso foi muito chocante, já que a personagem Ellie  perdeu todas as pessoas que amavam tanto a Rillie e a Marlene de certa forma. Logo o sentimento ódio que ela sentiu é muito bem justificado, ao decorrer do jogo e quando matamos os amigos da Abby. Mas esse ódio se torna obsessivo e ela acaba por consequência ocasionando a morte do seu amigo Jessie. Por outro lado, temos a Abby que perdeu seu pai igualmente como a Ellie perdeu, e ela tem a mesma jornada de ódio e vingança que a Ellie, e quando finalmente ela se vinga matando Joel o assassino do seu pai ela fica de certa forma em paz, porem um pouco atormentada. E quando vemos a Abby quase matando a namorada da Ellie a Dina ela percebe que ela se vingar de novo como ela fez com seus amigos não adiantaria ela continuaria alimentando esse ciclo do ódio, e ela deixa para lá e vai viver sua vida em paz. Porém Ellie não está satisfeita mesmo com uma vida confortável com a Dina e seu bebe ela não viveria em paz até ter certeza de que a Abby iria morrer nas próprias mãos dela. E finalmente quando ela quase morre tentando chegar até a Ellie ve a Abby presa e desnutrida, mas mesmo assim ela força a Abby a lutar, mesmo vendo que a Abby só queria viver em paz. No ápice da luta Ellie percebe que isso tudo que ela fez não iria trazer o Joel de volta, e quando ela percebeu perdeu seus dois dedos, assim deixando a Abby ir embora. Nessa luta a Ellie perdeu a conexão que ela tinha com o Joel que era o violão e quando ela chega na casa dela e a Dina foi embora e ela tenta tocar violão e não consegue é uma cena muito forte e mostra que com o ódio não se ganha nada, mas se perde tudo, e a Ellie perdeu tudo...

 

Espero que tenham gostado dessa parte de spoilers não sei se ficou muito boa, mas eu queria me expressar sobre a mensagem do jogo que é fantástica. E uma boa notícia é que o Double Ls terá um podcast o Doublecast que está em pré-produção então por favor aguarde, e lá falaremos mais sobre esse jogo! Muito obrigo por lerem mais um pouco e nós vemos na próxima analise em breve! 


quarta-feira, 22 de abril de 2020

New Game Plus Final Fantasy VII Remake



New Game Plus Final Fantasy VII Remake 

Final Fantasy 7 Remake review: The most daring Final Fantasy ever ...


Olá todos os meus queridos Doubles!!!!!! E eu não morri para Covid, espero que vocês estejam em casa se cuidando. Dessa vez vamos falar finalmente desse jogo que é aguardado desde 2013, sim ele a obra prima dos videogames, Final Fantasy VII, voltando com seu Remake com "R" maiúsculo. Mas será mesmo que ele consegue fazer jus ao seu material de origem? Então prepare seus itens e equipamentos, equipe bem as suas matérias, e me acompanhem na vasta Midgar! 

Sistema de Combate

Esta será a primeira vez na qual irei falar do sistema do jogo primeiro do que a sua  historia.                                                                          Primeiramente vou responder de cara varias pessoas. O sistema dele não é igual a Final Fantasy XV, e não é um Hack Slash,, como muitos falam para desmerecer o jogo sem ao menos ter visto uma gameplay. O FFVII Remake (Final Fantasy VII) diferente do original é um Action RPG, porem diferente dos demais ele oferece uma mecânica mais estratégica durante as lutas, desacelerando o tempo no menu de combate, já que cada inimigo possui um ponto fraco e um jeito mais eficiente de ser derrotado. Na imagem acima mostra o menu de combate do canto inferior dirieto, onde podemos utilizar, habilidades que são golpes especiais exclusivos de cada personagem, magias que são equipadas por meio de matérias, logo eu explico melhor, e por fim os itens que em todos os RPGs possuem, poções,antídotos etc... No entanto ao executar qualquer um desses comandos você gasta uma barra de ATB ou BTA em português, assim restringindo suas ações por completo, te obrigando a pensar se vale apena usar um item ou atacar um inimigo, tornando as coisas mais estratégicas. Mas para encher essa barra mais rapidamente é necessário bater no seu oponente, criando uma situação, na qual seu time todo morreu e seu único personagem está com pouca vida e sua barra de BTA está vazia, como proceder? Isso é só um único exemplo de como o jogo te demonstra que se pensar um pouco você vencera a maioria das batalhas sem dificuldades. 
       
Equipamentos e Materias                                                                                                                         

Análise: Final Fantasy VII Remake redefine o conceito de Remake ...Nesse jogo cada arma tem sua arvore de habilidades ou seja além do seu personagem ter nível suas armas também sobem de nível e com isso obtendo mais dano ou mais espaço para se equipar mais materias. Outro ponto das armas, é que cada arma possui um golpe especial exclusivo, no qual pode ser apreendido contanto que se use essa habilidade várias vezes, assim podendo utilizá-la em outras armas. 
Final Fantasy 7 Remake - Guia com Dicas para as Melhores Armas ...Um ponto que particularmente fiquei preocupado e ansioso são as materias, e já adiantando eles acertaram em cheio com esse novo sistema de materias. Logo de cara para quem está familiarizado com o jogo original irá perceber que a grosso modo funciona de forma igual ao jogo de 93, cada materia possui um nível, e a cada nível adquirido ela é melhorada em seus atributos e funcionamentos, neste jogo temos 5 tipos de materias. A materia verde, são as magias, fogo,gelo, cura, sobrevida e etc... A materia azul, são complementos para as materias verdes, assim equipando elas em espaços compartilhados você d á uma nova característica a materia verde, um exemplo disso é a materia azul elemental na qual concede dano elemental da materia verde equipada, assim uma materia elemental+materia de fogo, faz com que sua arama alem de dar dano físico,causa dano de fogo ao inimigo. A materia rosa, concede movimentos novos e aumento de atributos como vida. A materia amarela, concede um golpe na barra de habilidades como roubar itens de inimigos ou anilese que mostra todas as características do inimigo. E por fim temos as materias vermelhas, na qual são as sumons. As sumons em Final Fantasy, são seres divinos ou ancestrais super poderosos que são invocados para ajudar em batalha causando um enorme dano ao inimigos, diferente das outras ela tem um espaço próprio e só pode equipa-la uma por personagem. 
Essa explicação é só a ponta do iceberg, comparado as inúmeras possibilidades de combinações de materias deixando o seu sistema riquíssimo, fácil de entender, não tão difícil de se dominar. Uma das melhores mecânicas do seu gênero! 

Gráficos e a direção de arte 

Análise - Final Fantasy VII Remake - PSX Brasil
Imagem da jogatina/gameplay 
Confira os bastidores de Final Fantasy VII Remake! - Observatório ...O jogo foi desenvolvido pela Unreal Engine 4, uma boa Engine gráfica, e percebe-se a melhora nesse quesito a FFXV. Porém em vários momentos o jogo não renderiza as texturas do cenário principalmente no PS4 normal, mas o que me chamou mais atenção foi o cenário de fundo do capitulo 15 (a square enix tem problema com esse número) onde dá para ver que é uma foto gigante com uma qualidade duvidosa, parecendo os cenários do jogo original que eram fotos para dar a sensação de profundidade, mas atualmente ficou meio feio, mas é só nesse capitulo mesmo. Esses problemas não atrapalham em momento nenhum a experiência e nada como uma boa atualização para corrigir isso tranquilamente. Mas a direção de arte aqui é magnifica, ela realista e ao mesmo tempo um pouco cartunista e fantasiosa, respeitando por completo cada detalhe dos cenários, personagens do original.
 E o gráfico das partes principais do jogo são impecáveis e a tacha de quadros não cai ou dá lentidão em nenhum momento durante o jogo ele roda lizo a todo o momento. Outro ponto de destaque é a forma cinematográfica que o jogo utiliza para retratar as cenas de dialogo e as cenas da historia, geralmente os jogos se utilizam da técnica plano contra plano, que basicamente é um corte para um personagem que está falando para o outro, como The Witcher 3 faz, entretanto aqui isso só acontece nas missões secundarias ou em alguns momentos, na maioria das vezes a câmera é dinâmica, sempre transmitindo alguma ideia ou sensação do personagem, aumentando a imersão da historia para cada cena passada. 


Trilha sonora e Som 

A trilha sonora desse jogo é digna de premio.  A trilha original já era maravilhosa, porém eles refizeram toda, além de cada trilha tem 3 versões dela, uma normal, a outra é em pré combate quando o inimigo é avistado, e uma versão dela de combate. Assim deixando a transição do combate para a exploração mais fluido. Os sons do jogo com os passos em vários pisos diferentes foram gravados por eles, ou seja semelhante ou até igual aos filmes. Isso deixou o jogo mais imersivo, entre outros efeitos sonoros. 

Enredo 

Finalmente chegamos no ponto mais alto do jogo que é a sua narrativa. A história se passa no planeta Gaia, na grande cidade de Midgar que é controlada por uma grande corporação de energia a Shinra, na qual extrai a energia vital do planeta, a energia Mako, para promover o avanço da humanidade. O jogo começa na pele de Cloud Strife, um mercenario ex Soldier firt class. Um Soldier é uma divisão militar da Shinra, no qual a firt class é uma divisão de alto escalão onde seus integrantes foram expostos a uma grande quantidade de energia Mako, assim obtendo qualidades físicas superiores a um ser humano comum, porém diminuindo o seu tempo de vida, já que o Mako é um veneno para o ser humano. Cloud está em uma missão da Avalanche, uma organização ecoterrorista, para danificar um dos reatores de energia Mako de Midgar.  A premissa parece simples no inicio porém vai escalonando com o decorrer da narrativa se tornado algo grandioso e épico. Os personagens são muito carismáticos, e os diálogos são muito bem construídos, demonstrando com naturalidade a relações dos personagens parecendo que eles são pessoas reais em um mundo totalmente fantástico. Nada aqui é forçado como no seu antecessor FFXV, não parece aquele relacionamento de personagens de anime que estamos cansados de ver em obras orientais.

Muitos criticam o jogo por essa ser só a primeira parte dessa incrível historia, falando que estão enchendo linguiça só para vender mais jogo. Mas a obra que eu joguei aqui está muito longe de uma encheção de linguiça, eles trataram todas as partes do jogo original com tanto cuidado e fidelidade que chega a emocionar, dá para sentir que esse jogo foi feito com amor dos seu desenvolvedores, cada dialogo, cada sena, cada batalha de chefão, expande o universo tão rico desse jogo que mau posso esperar para sua parte 2!

 Por isso tudo que Final Fantasy VII Remake recebe nota 10




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sexta-feira, 13 de março de 2020

Fim de Sessão Dois irmãos uma jornada fantástica

   Fim de Sessão Dois irmãos uma jornada        fantástica

Olá Doubles como vão?! Eu tô bem, eu sei que você não perguntou, mas fica nossa interação intima forçada por mim. 
Enfim, mais um Fim de Sessão! Depois de muito tempo! O filme de hoje é Dois irmãos uma jornada fantástica, no qual é mais uma animação da Pixar. Porém, será que esse filme faz juz ao histórico da Pixar? Vamos ver! Prepare sua ficha de personagem, prepara suas magias e vamos embarcar neste mundo de fantasia e muito... RPG?!!!? 

Enredo 
A história do longa é muito simples. Acompanhamos o dia de uma família de elfos (sim, os protagonistas são elfos! Parece mais gnomo ou duende. Voltando) No qual seu falecido pai deixa um presente para ambos, só quando chegarem na idade superior a 16. O presente é um cajado mágico, que tem o poder de invocar seu pai por um dia. No entanto só conseguem trazer as suas pernas de volta. Assim eles embarcam em uma "jornada fantástica" para conseguir a outra metade.(Um digno de Sessão da tarde). 

Animação 
A qualidade da animação não teve uma grande melhoria, só no quesito de efeitos de luz e particulas nas magias por exemplo, porém é basicamente um Toy Story 4 melhorzinho. 

Dublagem 
A dublagem em português como sempre é muito boa, infelizmente não consegui ver a dublagem original que tem o Chris Pratt por exemplo. 

Detalhes extras que não tem relevância nenhuma para a maioria do público 

Para os jogadores de RPG em especial DeD (Dangeone and Dragons) vai adorar as referências que ele faz o tempo inteiro no filme, dês de criaturas até o próprio livro com suas mecânicas. Logo um grande amante de RPGs e jogos no geral sai da sessão em êxtase só por conta das referências, já que aqueceu a memória dos bons momentos que só o RPG consegue proporcionar. 

Contudo Dois irmãos uma jornada inesperada é um filme bom,  porém muito fraco comparado aos outros títulos que a Pixar entregou nós últimos anos, além da economia nas animações que basicamente é um Toy Story 4. Porém o universo do filme é muito interessante e para amantes de DeD vão curtir muito as homenagens que ele faz o tempo todo, mas isso não faz o filme ser bom. 

Por tudo isso Dois irmãos recebe nota 6.5 mas a nota de um fã de DeD recebe nota 7

Muito obrigado por ter lido até aqui! Qualquer dúvida, crítica e etc, deixe nos comentários. Se curte o trabalho da Double Ls, compartilhe se possível. 
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terça-feira, 3 de março de 2020

Maratonando Locke Key





Resultado de imagem para locke & key
Olá a todos que ainda acreditam em mim! Hahaha. Brincadeira a parte, eu vou tentar mais uma vez voltar porém não prometo nada, porque chega de decepções não é? Enfim mais uma série que chegou no serviço de streming vermelho, Locke Key, mais uma adaptação de um série de quadrinhos. Então prepara seu chaveiro para adentrar na porta do desconhecido.

Vamos começar com o enredo como é de costume aqui. Acompanhamos a vida da família Locke após a morte do pai Locke, onde a mãe e seus 3 filhos se mudam para a casa da família Locke na qual foi abandonada pelo pai. No entanto a casa possui um mistério por traz e magia em suas portas e chaves. E assim que a história se desenvolve no qual os 3 irmãos se metem em altas confusões como em uma ótima sessão da tarde. O roteiro é muito simples, chega até passar raiva de tão burro alguns personagens agem, além de possuir uma enorme semelhança com stranger things, crianças mais inteligentes que os adultos, um adulto ajudante do núcleo jovenil e um drama adolescente no meio escolar. Me pareceu que estão tentando arrumar outro "streger things" já que a série está se desgastando com o tempo e uma hora terá seu fim. Mas isso não funcionou bem aqui, já que muitos problemas poderiam ser solucionados pelo simples fato de eles terem celulares com internet. 

Os atores foram muito bons porém desperdiçados já que o roteiro não ajuda, a exemplo do personagem do tio que é um ator excelente porém aparece pouco na narrativa. 
Os efeitos especiais são bastante competentes, dignos de cinema, mas eles possuem esse orçamento para isso então né... Eles podem! 

Com tudo Locke Key é uma série boa para quem não pretende assistir algo pesado e complexo, é uma série pipoca divertida e simples. Mas ela se vende como algo mais de suspense e você não vai encontrar isso aqui, assim talvez goste mais da série do que eu. 

Por tudo isso o Doble Ls da a nota 7 para Locke Key 
Logo eu me despeço, obrigado por ter lido até aqui. Qualquer dúvida, crítica ou sugestão deixe nos comentários. Siga o Doble Ls no Instagram e em breve o canal do YouTube será concretizado, portanto se gostou compartilhe com seus amigos que gostam de analises de obras do áudio visual e de quadrinhos também. Até a próxima valeu!!!!